EL POR QUÉ DE UN NUEVO BLOG

Después de abrir y mantener actualizado el blog: CENTRO VIRTUAL DE ESTUDIOS

ESPIRITISTAS Y AFINES, para la formación doctrinaria dentro de los postulados eminentemente racionalistas y laicos de la filosofía espírita codificada por el Maestro Allan Kardec que exhibe la Confederación Espírita Panamericana, a la cual nos adherimos, creímos conveniente abrir un nuevo Blog de un formato más ágil y que mostrase artículos de opinión de lectura rápida, sin perder por ello consistencia, así como noticias y eventos en el ámbito espírita promovidos por la CEPA, a modo de actualizar al lector.
Esa ha sido la razón que nos mueve y otra vez nos embarcamos en un nuevo viaje en el cual esperamos contar con la benevolencia de nuestros pacientes y amables lectores y vernos favorecidos con su interés por seguirnos en la lectura.
Reciban todos vosotros un fraternal abrazo.
René Dayre Abella y Norberto Prieto
Centro Virtual de Estudios Espiritistas y Afines "Manuel S. Porteiro".



miércoles, 1 de agosto de 2012

Desactivar para: portugués
                                                                                                                            
                               
          A apresentação  dos  expositores  das Mesas-Redondas   do XXI Congresso  Espírita  Pan-Americano, da Cepa,  encerra-se  com a  participação do brasileiro Milton Rubens Medran Moreira, reconhecido comunicador e atento analista de um Espiritismo livre-pensador, que falará  sobre  “As Consequências  Sociológicas  da  Reencarnação”, dentro  da temática  geral que  enfoca “A contribuição da cosmovisão reencarnacionista  para  o desenvolvimento ético do indivíduo e das coletividades”.
        Gaúcho de Dom Pedrito, Milton Medran destaca-se por sua contribuição ao Movimento Espírita, nacional e internacional. É secretário editorial da Confederação Espírita Pan-Americana, da qual foi 2º vice-presidente, eleito no Congresso Espírita Pan-Americano, em 1986, em Buenos Aires. Exerceu este cargo até outubro de 2.000, quando, eleito no XVIII Congresso Espírita Pan-Americano, assumiu a presidência da Confederação para o quadriênio 2000/2004, sendo reeleito no XIX Congresso, para o período 2004/2008.
         Presidente e diretor de Comunicação Social do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre (ex-Sociedade Espírita Luz e Caridade), foi secretário  e  diretor  de Difusão  da  Federação Espírita do Rio Grande do Sul, no período de  l983 a 1988, época em  que  dirigiu a revista "A  Reencarnação". É diretor do Jornal “Opinião” e do encarte “América Espírita”, publicados mensalmente em Porto Alegre, e também   articulista do Jornal “Abertura”, do Instituto Cultural Kardecista de Santos,SP. Estudioso da filosofia kardecista, orador dinâmico, Medran proferiu inúmeras conferências em várias cidades e Estados brasileiros, em Cuba, Porto Rico, Argentina, Colômbia, Venezuela, nos Estados Unidos, na Espanha e em Portugal.
     Escritor, tem publicadas diversas obras, como o livro de crônicas “Se todos fossem iguais...”, de 1999, que foi editado em espanhol e publicado pela Editora Leon Denis, de Caracas, Venezuela, em 2001, sob o título “Si Todos Fuesen Iguales”. “Direito e Justiça – um Olhar Espírita”, em 2004; “O Espírito de um Novo Tempo ou Um Novo Tempo para o Espírito”, 2009. É co-autor das obras “A CEPA e a Atualização do Espiritismo”, editado peloCentro Cultural Espírita de Porto Alegre, 2001; e “Espiritismo – O Pensamento Atual da CEPA”, em 2002. Todos publicados pela Editora Imprensa Livre, de Porto Alegre. Traduziu do espanhol para o português o livro “A História da Parapsicologia", de Jon Aizpúrua, em 2002.
         Sua carreira profissional está ligada ao Rádio, ao Jornalismo, ao Direito e à política. Radialista, foi locutor, repórter, redator e produtor de programas radiofônicos, no período de 1958 a 1975, atuando em diferentes emissoras, de Dom Pedrito e Porto Alegre. Atualmente, faz comentário semanal para a Rádio Imembuí, na cidade gaúcha de Santa Maria. Jornalista profissional, Rubens Medran tem artigos publicados em jornais de Porto Alegre, como “Zero Hora” e “Correio do Povo”. Escreve também para o Diário Gaúcho e mantém coluna de opinião no site http://www.imprensalivre.net/. Atuou na área de Direito como professor, promotor e procurador de Justiça, tendo sido membro do Conselho Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul, de 1990 a 1991. Na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, foi chefe de Gabinete parlamentar, de 1995 a 1999.

lunes, 30 de julio de 2012


                                              
 

 
                Dedicado a pesquisas científicas, o cirurgião argentino Alejandro Martín Ruíz Díaz participará em setembro da Mesa-Redonda III do XX Ingresso Espírita Pan-Americano, da Cepa, discorrendo sobre "As implicações psicofisiológicas da reencarnação no plano individual“. A atividade tem como temário geral "A contribuição da cosmovisão reencarnacionista para o desenvolvimento ético do indivíduo e das coletividades".
              Médico psiquiatra de renome, desde muito jovem Alejandro Ruíz Díaz é ligado à causa espírita. Integra o Comitê para Estudos Científicos da Confederação Espírita Pan-Americana há 26 anos, tendo exercido a vice-presidência da CEPA no período de 1993 a 1996. Foi vice-presidente do Conselho de Relações Espírita Argentino, entre 1966 e 1999. Realizou mais de 300 palestras sobre temas espíritas, sociais e de saúde mental no Chile, Colômbia, Venezuela, Porto Rico, Brasil e em diversas cidades de seu país, tanto em instituições espíritas como em centros culturais e auditórios de diferentes ONGs da Argentina. Participou de programas de difusão e debate em rádio e TV de várias regiões, publicou inúmeros estudos em revistas argentinas e prossegue, atualmente, com seu trabalho na Sociedade Espiritismo Verdadero de Rafaela, Santa Fé.
              Com especialização em Saúde Mental, Alejandro Ruíz presta atendimento no Hospital Psiquiátrico "Emilio Myra y López", na Província de Santa Fé, do qual foi diretor durante dois anos e onde integrou o Comitê de Docência e o Comitê de Farmacologia. Participou do Grupo de Teatro do Hospital, apresentando-se em várias cidades e no Festival Internacional de Artistas Internados em Hospitais Psiquiátricos em Posadas (Missiones). Em clínica particular, atende adultos e adolescentes.
              Extenso currículo em área pública e de Gestão de Saúde destaca, entre outros, trabalho como diretor médico da Policlínica de Rafaela e da Clínica Mayo, na mesma cidade; fundador e primeiro vice-presidente do Fundo para Alta Complexidade e Alto Custo da Rede Argentina de Saúde; integrante da Mesa Diretora da Rede Argentina de Saúde, da Confederação Médica da República Argentina, ocupando os cargos de Secretário das Finanças, de Assuntos Universitários e Bem Estar e o de Imprensa, durante três períodos consecutivos. Ocupou diferentes cargos na Comissão Diretora da Federação Médica da Província de Santa Fé. Dirigiu "Federação", órgão institucional e a "Revista do Centro Assistencial", com tiragem de 6.000 números e distribuição gratuita.
LE JOURNAL SPIRITE N° 88 AVRIL 2012
por
CATHERINE COURTIOL
LA ECTOPLASMIA
UN OJO SOBRE

A finales del año 2011, nuestra asociación ofreció una
conferencia en Nancy con, en una primera parte, una
exposición sobre el tema de la ectoplasmia de la cual
he aquí el resumen.
La ectoplasmia es una particular mediumnidad de
efectos físicos. El ectoplasma es una sustancia viva
que se exterioriza del cuerpo de un médium; es
generalmente por el plexo por donde se la puede ver
aparecer, pero igualmente por orificios como la nariz,
las orejas o hasta la boca, así como por las extremidades
del cuerpo como los dedos. Una vez salido del cuerpo
del médium, el ectoplasma es puesto en movimiento
por la voluntad de un espíritu desencarnado. Es visible
y palpable por todos los participantes a una sesión
que, a la vista, pueden observar su color blancuzco
o grisáceo y, al tacto, su textura vaporosa o sólida.
Se habla entonces de materializaciones que pueden
tomar formas humanas parciales tales como partes del
cuerpo (rostros, manos), o completas como cuerpos
enteros provistos de sus vestiduras. A veces, esta
parte exteriorizada puede ser considerable; el doctor
Crawford pudo comprobar que, en ciertos casos, el
médium podía perder hasta la mitad de su cuerpo. En
estos casos de mediumnidades de efectos físicos, el
médium establece una comunicación con el mundo
de los espíritus desencarnados, que se traduce en
fenómenos tales como ruidos, levitaciones de objetos,
materializaciones de objetos o de seres vivos llamados
también ectoplasmas. A fin de comprender este
fenómeno en particular, debemos remontarnos en el
tiempo para ubicarnos en la época en que los médiums
de efectos físicos eran numerosos. Fue a finales del
siglo XIX y comienzos del XX, más exactamente entre
1880 y 1925. Ya Allan Kardec había publicado El Libro
de los Espíritus. Cuando apareció en 1857, el público
comprendió que el espiritismo encerraba una filosofía
y que era una enseñanza.
Numerosos médiums habían recibido mensajes,
procedentes de los espíritus desencarnados; estos
últimos deseaban dar pruebas de su existencia.
Científicos conocidos y menos conocidos organizaron
entonces sesiones de experimentación para estudiar los
diferentes fenómenos entre ellos el de la ectoplasmia.
Estos experimentos fueron realizados con todo el
rigor científico de la época en todos los institutos
metapsíquicos de Europa y de América. Numerosos
médiums se prestaron a las múltiples sesiones. Todas
las manifestaciones pudieron ser controladas gracias al
rigor y seriedad de los experimentadores que dirigieron
todos sus esfuerzos a que no se alegara la idea de
fraude. Todos los test y controles realizados durante
esas sesiones dieron testimonio de la autenticidad de
los fenómenos producidos, de eso no había ninguna
duda. En los laboratorios, los médiums estaban
rodeados por personas de convicciones diversas y
muy pocos conocían la mediumnidad, acudían allí
ya sea por simple curiosidad, o con el fin de probar
la supervivencia del alma. Algunos de los científicos
presentes venían para buscar el error o la superchería
pues consideraban a los médiums como histéricos. Y
los propios médiums no siempre tenían conciencia
de la seriedad de lo que producían. Algunos de ellos
estaban allí para hacer avanzar la investigación y otros
buscaban comprender lo que les llegaba.
Al final de esos múltiples experimentos, fueron escritos
los testimonios. He aquí el del doctor Hodgson,
feroz adversario de la mediumnidad que había
comenzado su pesquisa con el fin de desenmascarar
lo que consideraba una impostura. Después de haber
estudiado numerosos casos, declaró, doce años más
tarde: “La demostración de la supervivencia me ha sido
hecha de tal modo que me quita hasta la posibilidad de
una duda”. Hay que decir y precisar aquí que muchos
científicos estaban en la misma conducta escéptica.
Algunos fueron convencidos y defendieron su certeza
con fuerza y coraje ante un público numeroso pues,
en esa época, las conferencias que dictaban reunían a
miles de personas. Su convicción era tal que una parte
de la comunidad científica les dio la espalda, mientras
que otros testigos permanecieron escépticos. En 1923,
estos eruditos convencidos firmaron un documento
llamado “El manifiesto de los 34”. Eran profesores de
medicina, de derecho, miembros de la Academia
de Ciencias y de la Academia Francesa, médicos y
escritores de gran renombre, ingenieros y expertos
de la policía. Los médiums de efectos físicos de esa
época eran muy numerosos, se llamaban: Eleonore
Piper, Elisabeth d’Esperance, Eusapia Palladino,
Daniel Dunglas Home, Florence Cook, Kate Fox, Eva
Carrière, Jean Guzik, Franek Kluski y muchos otros
más. Los tres últimos fueron estudiados por el doctor
Gustave Geley, médico, que formó parte de aquellos
valientes investigadores y que llegó a ser director del
Instituto Metapsíquico Internacional de París, instituto
reconocido como de utilidad pública por el gobierno
francés en 1919.
En Inglaterra, la Society for Psychical Research puso
en marcha los estudios especialmente con William
Crookes, químico y físico. Los estudios realizados con
los médiums se apoyaron en numerosas sesiones
consecutivas y duraron varios meses. Todos los
días, y hasta varias veces el mismo día, los médiums
eran sometidos a observación, cualquiera que
fuera su estado de salud física. Su particularidad
mediúmnica consistía en hacer aparecer, ya fueran
materializaciones completas: los espíritus se
materializaban gracias a la producción ectoplásmica
del médium, creando así un cuerpo físico que tenía
todas las características vitales de seres vivos como por
ejemplo latidos, una respiración normal, en resumen,
una apariencia corporal perfecta; o hacer aparecer
manos, rostros, o hasta seres provenientes del reino
animal tales como perros, gatos y felinos ante los ojos
de una entusiasta asistencia. Y también se vio aparecer
plantas.
¿Cuál es el proceso físico posible de todos estos
fenómenos? Ellos no pueden producirse sino gracias
a la presencia del periespíritu. El espíritu que quiere
comunicarse en ese momento preciso, para hacerse
visible va a utilizar, gracias a su periespíritu, la materia
exteriorizada del médium así como la energía vital
de los asistentes, pero igualmente la energía tomada
de los espíritus desencarnados que le ayudan en su
cometido. Y es gracias al conjunto de estas energías
combinadas que el espíritu logra hacerse visible y
tangible. Por la fuerza de su voluntad y de los que
le rodean, va a condensar, combinar y organizar
todos estos elementos para darles la densidad y la
fuerza que desea, así como que el efecto que quiere
producir. Es decir, golpear, tocar, hablar, desplazar
objetos, producir efectos luminosos y materializar
formas vivas. Es por la adición de los fluidos y por su
buena concordancia, que el espíritu logra controlar el
fenómeno, y con una gran rapidez. Se podría comparar
este fenómeno a un nacimiento en acelerado que sería
la prolongación de un embrión que da nacimiento al
bebé, luego al niño, luego al adolescente y por fin al
adulto. Durante una sesión, un científico calculó las
fuerzas perdidas de cada uno de los participantes y
concluyó que la suma de las pérdidas individuales
correspondía a la fuerza media de un hombre. Todos
estos fenómenos han sido descritos en numerosas
obras, memorias, informes firmados y refrendados,
informes de congresos, tratados de investigación y de
observación. Han dado lugar a múltiples testimonios,
pero lo más importante son las pruebas materiales que
han dejado. Para conservar un registro de todas estas
manifestaciones, los experimentadores probaron
diversos procedimientos. La fotografía fue el primer
medio utilizado. Las fotografías fueron evaluadas
por varios fotógrafos de oficio que afirmaron estar
en presencia de clisés reales. Sin embargo, este
procedimiento no se mantuvo porque el relámpago
eléctrico producido por el aparato fotográfico podía
incomodar y provocar un shock al médium en ejercicio
de su función. Los científicos de la época decidieron
luego tomar huellas de los miembros humanos para
conservar pruebas de lo que veían. Ensayaron con
negro de humo pero los resultados conseguidos
fueron parciales. Decidieron entonces poner en
marcha sistemas que les permitieran obtener y reunir
moldes, a partir de impresiones hechas en materiales
como arcilla pero eso no era satisfactorio pues era
incompleto. Además, la toma en yeso era demasiado
lenta. El único procedimiento que, a sus ojos,
presentaba la ventaja de obtener moldes muy rápidos
y a la vez completos, fue el procedimiento de la parafina
inventado en 1875 por el profesor William Denton, un
geólogo norteamericano. Se encontraban allí todas
las características de los miembros humanos: forma
perfecta, arrugas, pliegues, surcos de la piel, uñas,
marcas de las protuberancias óseas, de los tendones,
a veces de las venillas del dorso de la mano. En pocas
palabras, estaba todo. Se obtuvieron así moldes
incluyendo manos entrelazadas, la parte delantera
de un pie, una mano cerrada y una mano de niño con
los dedos doblados y el índice extendido. Expertos
estudiaron los guantes de parafina. Los indicios de
contracción muscular activa y el arrugamiento de la
piel, les permitieron afirmar que los moldes habían
sido realizados a partir de manos vivas. Por otra parte,
en un testimonio, explicaron que no comprendían
cómo se habían conseguido estos moldes. En efecto,
la posición de los dedos cruzados de manos juntas o
el pulgar en gancho no explicaba cómo había podido
retirarse una mano viva de estos moldes sin romperlos
o deformarlos. Solamente una desmaterialización
del miembro podía explicar el hecho de disponer de
un guante vacío. Los médicos que estudiaron estos
moldes atestiguaron que se trataba realmente de
manos de adultos pero reducidas aproximadamente
en un cuarto. Todavía hoy, el Instituto Metapsíquico
Internacional de París está en posesión de varios
moldes que ya no están visibles para el público.
Durante cerca de ochenta años, los hombres, los
médiums y los espíritus han trabajado para demostrar
la supervivencia del alma. Se han empeñado en
dar pruebas científicas de la existencia del espíritu.
Algunos científicos que han participado en estas
demostraciones, han comprometido su reputación,
algunos médiums han sacrificado su vida, los espíritus
desencarnados han dedicado toda su energía a
esas fuerzas reunidas, que han sido propicias a la
manifestación ectoplásmica.
¿Qué pasa hoy en día? En verdad, ya no es más la hora
de los experimentos, la producción de ectoplasma
demanda tal gasto energético por parte de los
médiums y de los espíritus que parece inútil rehacer lo
que ya se hizo, y muy bien, en el pasado. Los trabajos
de investigación impulsados por eminentes científicos
como Russel Wallace, Aksakoff, Lodge, Edison y tantos
otros, esperan ser exhumados. Los moldes realizados
en la época esperan, ellos también, ser explotados
según la buena voluntad de hombres y mujeres
capaces de hacer resurgir estos elementos del pasado.
Hoy, debemos reflexionar en el sentido de la
manifestación de los espíritus, debemos reflexionar
en el porqué de la vida, ya sea en la Tierra o en otra
parte. Para eso, los intermediarios mediúmnicos de
calidad, como los de nuestro Círculo, se movilizan
a fin de recibir y perpetuar la manifestación del más
allá. Las mediumnidades se diversifican para llamar la
atención de los humanos, como las mediumnidades
artísticas o terapéuticas. Estamos en tiempos en que el
espiritismo puede manifestar su fuerza para el avance
de la humanidad esperando, una vez más, que los
científicos vengan a dar testimonio de la realidad de
los fenómenos.

domingo, 29 de julio de 2012

D O S S I E R
por
JOCELYNE CHARLES
ROSEMARY BROWN
Y LOS MÚSICOS DEL MÁS ALLÁ
LE JOURNAL SPIRITE N°73 JULIO 2008http://youtu.be/r4YKeQ26jEg


Extractos del principio del libro de
Rosemary Brown “En comunicación con
el más allá”, Ediciónes J’ai lu, 1972):
“La primera vez que vi a Franz Liszt,
yo tenía unos siete años, y ya estaba
familiarizada con los espíritus de los que
se llaman ‘los muertos’. Me encontraba
en el dormitorio de la grande y vieja casa
de Londres donde vivo todavía. Aquella
mañana, recuerdo haberme despertado
temprano... Fue en este cuarto muy
modesto donde Liszt se me apareció por primera vez. No me
asusté ni un ápice cuando lo vi parado al pie de mi cama.
Desde mi más tierna infancia, me había acostumbrado a
ver seres desencarnados, los que la mayoría de la gente
llama “espíritus”, de modo que nada en las visiones me
aterrorizaba. De hecho, ni siquiera creo que me sorprendí. Uno
se acostumbra a muchas cosas cuando es niño. En este primer
encuentro, se me presentó con los rasgos de un anciano. Sus
largos cabellos eran muy blancos, y estaba vestido con lo que
tomé por una especie de larga bata negra. A los siete años yo
no sabía lo que era una sotana. Por una razón desconocida
para mí, no me dijo, aquella mañana, quien era. Supongo que
sabía que encontraría en algún lugar una foto o un retrato
de él y lo reconocería. En realidad, cualquiera es capaz de
reconocer a Liszt, especialmente bajo el aspecto de un viejo
de largos cabellos blancos y vestido con una sotana negra. Lo
único que me dijo, esa mañana, hablando lentamente porque
yo era una niña, fue que en este mundo había sido compositor
y pianista, y añadió: ‘Cuando seas grande, regresaré, y te daré
música’. Todo eso fue dicho muy claramente; una simple
declaración, sin frases complicadas ni cultismos, hecha
para ser comprendida por una niña. Hasta había pensado
que entonces yo encontraría su nombre demasiado difícil de
recordar. Pero ese evento quedó muy presente en mi memoria y
nunca olvidé su venida ni lo que me dijo entonces... Hoy en día
Liszt es el organizador y director de un grupo de compositores
célebres que me visitan y me dan sus nuevas composiciones.
Este grupo, actualmente, comprende
doce personas: Liszt, Chopin, Schubert,
Beethoven, Bach, Brahms, Schumann,
Debussy, Grieg, Berlioz, Rachmaninov y
Monteverdi. Los he nombrado en el orden
en que vinieron a mí. Otros, como Albert
Schweitzer, se me aparecieron brevemente
y me dieron algunas páginas de música,
pero hasta ahora no han regresado.
Mozart, por ejemplo, no ha venido en
total más que tres veces. Hoy, después de
seis años de trabajo, tengo en mis gavetas
unas cuatrocientas obras musicales: melodías, piezas para
piano, cuartetos de cuerdas todavía inconclusas, el comienzo
de una ópera, así como esbozos de conciertos y de sinfonías.
El trabajo del que acabo de hablar ha sido considerable. Yo
no recibí sino una educación musical muy limitada, lo cual
significa que no conocía prácticamente nada de la técnica
de la composición y de la orquestación. Y, durante todo este
tiempo, he tenido que mantener el contacto con estos seres de
otro mundo, el mundo de los espíritus, que a veces no llegan a
uno de manera tan clara o tan nítida como uno quisiera. Sin
embargo, una gran parte de esta música ahora está transcrita...
El trabajo que hago es fascinante, y me he consagrado a él por
entero, a fin de servir de intermediaria, con lo mejor de mis
posibilidades”.
En 1961 murió el marido de Rosemary Brown. Para atender
a sus necesidades y a las de sus dos hijos de ocho y cuatro
años, Rosemary encontró un empleo en el comedor de una
escuela de Batham, en el sur de Londres. A consecuencia de
una caída, se rompió dos costillas y debió tomar una licencia.
Obligada a permanecer en la casa, se distraía tocando el piano.
Entonces Liszt, cumpliendo su promesa, apareció; ella se dio
cuenta de que él guiaba sus manos sobre el teclado; la música
desconocida se tocaba sin esfuerzo. El compositor se servía
de sus manos como un par de guantes. Liszt regresaba con
frecuencia. Las notas de música estaban en la cabeza o en la
punta de los dedos de Rosemary Brown, ella deseaba anotarlas
y comenzó a escribirlas recordando sus lecciones de piano
tomadas doce años antes. Con el paso del tiempo la escritura
se hizo más fácil y más rápida. Chopin fue el segundo músico
traído por Liszt. Rosemary declara:
“Con él, trabajo en el piano y no oigo la música en mi cabeza
antes de que llegue. Las notas van naciendo gradualmente.
Él me precisa exactamente las notas y los acordes y luego las
ejecutamos al piano. Si intento un acorde y mis dedos están
sobre una nota equivocada, entonces Chopin me da un ligero
empujón; si lo dejo guiar mis dedos, éstos se ponen sobre las
notas que convienen. Entonces exclama: ‘¡Ah, Eso está muy
bien!’ Encuentro este método mucho más fácil que anotar
la música que me sería dictada. Pues, con esta directiva
suplementaria, él obtiene de mí las notas de un modo mucho
más rápido”.

Liszt es el organizador del grupo de compositores del pasado.
Acompaña a cada nuevo músico durante su primera visita.
Luego, a menudo se queda allí, en segundo plano. Rosemary
Brown dice:
“Bach es rápido y preciso, me hace comprender sus ideas muy
claramente. Tiene un espíritu muy metódico. No le gusta mi
juego en el piano; por eso me dicta las notas directamente...
Por mucho tiempo Beethoven fue un enigma para mí. En
primer lugar, se comunicaba sólo por telepatía; traía su música
a mi espíritu sin pronunciar una sola palabra. Yo podía verlo,
pero jamás se decía nada entre nosotros. Yo comprobaba que
podía captar lentamente sus ideas, aunque no mencionara
nunca una nota, y casi siempre lograba percibir lo que quería
transmitirme... Rachmaninov me hace trabajar cada trozo
que me dicta, enseñándome las digitaciones que él mismo
inventa”
.
■ ¿Por qué Rosemary Brown ?
Es una pregunta que se le hizo con frecuencia y que ella misma
le planteó a Franz Liszt. He aquí lo que él le respondió:
“Porque por mucho tiempo antes de haber nacido te gustó ser
voluntaria. Aceptaste ser el vínculo entre nosotros y el mundo,
mientras te encontrabas en otro aspecto de tu existencia”.
Rosemary le preguntó a Liszt por qué, si los grandes
compositores tenían la intención de hacer de ella este vínculo,
no la habían hecho nacer en una familia que hubiera podido
darle una mejor educación musical.
“Tienes una formación suficiente para nuestro designio”, le
respondió. “Si hubieras recibido una verdadera formación
musical, no habrías sido de ninguna utilidad. En primer lugar,
una verdadera formación musical hubiera hecho más difícil
la prueba de que tú misma no podías escribir nuestra música.
Luego, una formación musical te hubiera llevado a adquirir
demasiadas ideas y teorías que te habrían sido propias, lo cual
hubiera sido un obstáculo para nosotros”.

Liszt subrayó que un músico que tuviera una gran formación
probablemente hubiera estado demasiado preocupado por
su carrera para dedicarse al trabajo con los compositores
desencarnados. A la pregunta “¿Por qué tú?” se suma con
frecuencia la pregunta: “¿Y porqué es siempre gente famosa,
gente célebre la que ves?” Ella responde:
“No veo sólo gente célebre, veo gente ordinaria, también
mucha de la época egipcia, griega, romana u otra. También
veo personas que han muerto recientemente. Aunque se
presenten, su nombre, generalmente, no significa nada para
mí. Es como si se tuviera distraídamente una conversación
con un hombre visto en un autobús y que no ofrecería ningún
interés particular”.

Rosemary Brown quiere compartir sus convicciones sobre la
supervivencia del espíritu después de la muerte. Los trozos que
le son transmitidos no son simples esbozos. Son verdaderas
composiciones, generalmente para piano. A veces, se trata de
obras más extensas, previstas para ser interpretadas por una
orquesta en pleno. Rosemary Brown no tiene ninguna duda: la
música ya está compuesta cuando le es dictada. Los músicos se
preocupan sólo por su trascripción. Estos compositores no se
limitan a mensajes puramente musicales. Una vez su hija había
vaciado el agua de la bañera sin que ella lo supiera. Chopin llegó
en su auxilio: “De repente, dejó de dictarme la música y asumió
un aire muy agitado. Se puso a hablar francés. Terminé por
comprender lo que decía: ‘El baño va a ser tragado’.” Rosemary
Brown acabó por considerar a Liszt como un amigo. “Es un
hombre muy generoso, muy cultivado y muy apasionado”. El
público puede escuchar esta música gracias a un disco editado
en 1970 por Philips que contiene en la segunda cara 8 breves
obras de músicos célebres transcritas por Rosemary Brown
de las cuales cinco son de Liszt, una de Schumann, una de
Chopin y una de Grieg. En cuanto a la primera cara, contiene
obras más complejas de Liszt y de Chopin, pero igualmente
de Beethoven y de Brahms, interpretadas por un músico de
talento llamado Peter Katin pues Rosemary Brown no tenía la
destreza requerida para interpretarlas.

Sir Edouard Tovey, músico y compositor fallecido en
1940, le dictó este mensaje a Rosemary Brown para
explicar en la carátula del disco con qué fin obraban los
compositores y él mismo:
“Al oír este disco, ustedes pueden preguntarse si la música que
escuchan es producto del talento de Rosemary Brown, o si, en
realidad, proviene verdaderamente de compositores difuntos
que siguen creando música en otro mundo. Esta música ya ha
suscitado alabanzas y críticas, como toda música de cualquier
parte. Pero estoy feliz de observar que las primeras superan
ampliamente a las segundas. Observo, también que los que
denigran de esta música, por lo general no lo hacen según
ciertos criterios precisos, sino por escepticismo. Numerosas
hipótesis se han enunciado para explicar el origen de esta
música, pero la posibilidad de que los compositores del pasado
todavía estén vivos, en un plano de existencia diferente, y
deseosos de comunicarse; no debe ser rechazada de manera
categórica. Ni los más incrédulos en cuanto a las percepciones
extrasensoriales pueden probar en forma concluyente que
no existe otra vida después de la muerte física, y un día los
negadores pueden encontrarse ubicados ante casos indiscutibles
de auténticas comunicaciones provenientes de los que han
dejado el torbellino de los mortales. La humanidad entra
ahora en una era de creciente emancipación respecto a sus
limitaciones pasadas. Las realizaciones técnicas y los progresos
de la medicina nos liberan cada vez más de los diversos males
y trabas. El mayor problema del hombre es siempre él mismo
y su actitud con respecto a sus semejantes. Para comprenderse
en profundidad, debería tomar conciencia del hecho de que
no es solamente una forma temporal condenada a envejecer
y morir. Es un alma inmortal, alma que habita en un cuerpo
inmortal, dotado de un espíritu que es independiente del
cerebro físico. Al comunicarse por la música y la palabra, un
grupo organizado de músicos que han dejado este mundo,
trata de establecer un precedente para la humanidad. Es
decir que la muerte física es sólo una transición de un estado
de conciencia a otro, en cuyo seno cada uno conserva su
propia individualidad. La comprensión de ese hecho debería
impulsar al hombre a una mayor percepción de su propia
naturaleza y de las posibles actividades supraterrestres. La
toma de conciencia de la encarnación del hombre debería
engendrar actitudes futuras mucho más clarividentes que
las que con frecuencia son aplicadas actualmente y debería
conllevar una concepción mucho más justa de todos estos
temas. No transmitimos la música a Rosemary Brown con
miras a ofrecer simplemente un eventual placer de escuchar.
Esperamos que las implicaciones de este fenómeno estimulen
el interés sensible y sensitivo de cada uno e incitaremos a
numerosos individuos inteligentes e imparciales a tomar
en consideración y a estudiar las regiones desconocidas del
espíritu y de la psique del hombre. Cuando el hombre haya
explorado las profundidades misteriosas, todavía veladas a
su conciencia, entonces será capaz de elevarse a las alturas
correspondientes de pensamiento”.
Esta música del astral fue objeto de críticas y escepticismo por
parte de algunos. Se hicieron investigaciones y la médium pasó
las pruebas realizadas. Los incrédulos buscaron una explicación
racional en cuanto al origen de estas composiciones. Se dijo
que Rosemary había recibido una formación musical completa,
aunque sus estudios en este campo fueron rudimentarios. Otra
hipótesis: tenía criptomnesia, es decir una memoria musical
oculta, de la que no era consciente, ahora bien, Rosemary
escribía las notas en total posesión de sus medios. La calidad
musical de las partituras supera lo que podría producir un
músico ordinario. Algunos musicólogos han reconocido la
autenticidad de las obras recibidas aunque no se pronuncian
sobre su procedencia, como Humphrey Searle, experto en
música de Liszt; como el profesor Ian Parott, doctor en música;
como Mary Firth, especialista en Schubert; como el Dr. Hanz
Gal, especialista en Chopin. Expertos, intérpretes y directores
de orquesta han dado testimonio de la autenticidad de las
obras. El célebre director de orquesta y compositor Leonard
Bernstein ha apreciado mucho la música de Rachmaninov,
Liszt, Schubert, Beethoven y sobre todo de Chopin. Leonard
Bernstein y su esposa la tocaron varias veces seguidas durante
una velada en el hotel Savoy donde la pareja había invitado
a Rosemary.
Comunicándose a través de la música, los artistas desaparecidos
se habían impuesto la misión de proseguir sus obras y
compartirlas con los seres humanos, mientras sacudían sus
conciencias sobre la vida después de la vida. Rosemary Brown
murió en noviembre de 2001, a los 85 años. Dio sus noticias en
sesión espírita en 2004 donde dijo:
“He vivido muchos años de mi vida en relación con
los espíritus. Los que venían a visitarme trasladaban
a mi alma sus sonoridades y yo me convertía en su
médium. Qué alegría fue para mí vivir eso... Vengo a
hablarles de la belleza de la música...”