EL POR QUÉ DE UN NUEVO BLOG

Después de abrir y mantener actualizado el blog: CENTRO VIRTUAL DE ESTUDIOS

ESPIRITISTAS Y AFINES, para la formación doctrinaria dentro de los postulados eminentemente racionalistas y laicos de la filosofía espírita codificada por el Maestro Allan Kardec que exhibe la Confederación Espírita Panamericana, a la cual nos adherimos, creímos conveniente abrir un nuevo Blog de un formato más ágil y que mostrase artículos de opinión de lectura rápida, sin perder por ello consistencia, así como noticias y eventos en el ámbito espírita promovidos por la CEPA, a modo de actualizar al lector.
Esa ha sido la razón que nos mueve y otra vez nos embarcamos en un nuevo viaje en el cual esperamos contar con la benevolencia de nuestros pacientes y amables lectores y vernos favorecidos con su interés por seguirnos en la lectura.
Reciban todos vosotros un fraternal abrazo.
René Dayre Abella y Norberto Prieto
Centro Virtual de Estudios Espiritistas y Afines "Manuel S. Porteiro".



lunes, 29 de febrero de 2016

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

OPINIÃO - ANO XXII - Nº 237 JAN-FEV 2016

Recordando Deolindo – 1906/1984
Aos 110 anos de nascimento de Deolindo Amorim (janeiro1906/abril 1984) CCEPA Opinião resgata artigo publicado pelo jornal Mundo Espírita, da Federação Espírita do Paraná, (edição de abril de 1984), onde o fecundo pensador, escritor e jornalista baiano, sintetiza sua visão pluralista e humanista de espiritismo. Defendendo o diálogo entre espíritas com posições divergentes em aspectos que fogem aos “pontos cardeais doutrinários”, Deolindo, principal responsável pela realização do II Congresso Espírita Pan-Americano, da CEPA (Rio de Janeiro - 1949), sustenta posição eminentemente livre-pensadora ao afirmar: “Somos uma comunidade composta por gente emancipada e por isso mesmo o campo está sempre aberto ao estudo e à crítica”.

Desunião e Divergência
Deolindo Amorim
Nem sempre divergência significa desunião. Se é verdade que as divergências ou discordâncias algumas vezes já comprometeram a união entre pessoas e grupos, não se deve dar a este fato a extensão de uma regra geral, pois é apenas um episódio discrepante. Onde há duas pessoas frente a frente sempre há o que ou em que discordar. Seria impossível a existência de um grupo humano, por menor que fosse, sem um pensamento discordante, sem uma opinião contrária a qualquer coisa. Entre dois amigos, como entre dois irmãos muito afins pode haver divergência frontal ou inconciliável em matéria política, religiosa, social etc., sem que haja qualquer “arranhão” na amizade. Discutem, discordam, assumem posições opostas, mas continuam unidos.
Justamente por isso e pelo que observo na vida cotidiana, não creio que seja necessário abafar as divergências ou evitar qualquer discussão, ainda que em termos altos, simplesmente para preservar a união de um grupo ou de uma coletividade inteira. Seria o caso, em última hipótese, de acabar de vez com o diálogo e adotar logo um tipo de vida conventual.
 O diálogo é uma necessidade, pois é dialogando que trocamos ideias e permutamos opiniões e experiências. Uma comunidade que não admite o diálogo está condenada, por si mesma, a ficar parada no tempo. Cada qual naturalmente deve preparar-se ou educar-se espiritualmente para discutir ou divergir sem prevenções ou ressentimentos.
O fato de não concordarmos com a opinião de um companheiro neste ou naquele sentido ou de não adotarmos a linha de pensamento de uma instituição deve ser encarado com naturalidade, mas não deve servir de motivo (jamais!) para que mudemos a maneira de tratar ou viremos às costas a alguém. Seria o caso de perguntar: e onde está o Evangelho, que se prega a todo o momento? Como falar em Evangelho, que é humildade e amor, e fugir a um abraço sincero ou negar um aperto de mão por causa de uma divergência ou de um ponto de vista?
Então, não é a divergência aqui ou ali que porventura “cava o abismo da desunião”, é a incompreensão, o personalismo, o radicalismo do elemento humano em qualquer campo do pensamento. Já ouvi dizer mais de uma vez que os espíritas são desunidos por causa das divergências internas. Sinceramente, não acompanho este ponto de vista. Acho que não há propriamente desunião, mas apenas desencontro de ideias, fora dos pontos cardeais da Doutrina. Somos uma comunidade composta de gente emancipada e por isso mesmo, o campo está sempre aberto ao estudo e à crítica.
Certos observadores gostariam, por exemplo, que o Movimento Espírita fosse um “bloco maciço” sem nenhuma nota fora do conjunto. É uma pretensão utópica, pois não há um movimento religioso, político ou lá o que seja sem alguma voz discordante, aqui ou ali.
Tomava-se como referência, até bem pouco tempo, a “unidade monolítica” da Igreja Católica. Unidade relativa, diga-se de passagem. E o que se vê hoje? O fracionamento cada vez mais acentuado. Os grupos conservadores, porque se batem pela manutenção da Igreja tradicional, estão enfrentando os grupos renovadores, partidários de modificações estruturais; grupos que querem a Igreja fora da política estão em conflito com os grupos que querem justamente uma Igreja participante no campo político.
Há, portanto, demanda de alto a baixo, com programas de reforma na teologia, como na administração e na disciplina eclesiástica. Logo, a Igreja não oferece hoje a unidade doutrinária que nos apontam às vezes, como modelo. E o Protestantismo, que é outro grande movimento religioso, não se divide em denominações e seitas, com características diferentes entre si? Batistas, presbiterianos, adventistas, congregacionalistas etc. Não desejo criticar procedimentos religiosos, pois todos os cultos são respeitáveis, mas estou anotando fatos.
Voltemo-nos para mais longe, fora da faixa ocidental, e lá está o Budismo, também um movimento expressivo. Não cabe, aqui, discutir se o Budismo é ou não religião. Seja como for, ocupa um espaço considerável, mas também se ramificou. Existe, hoje, pelo menos mais de uma escola budista. O Positivismo, que viera da França, teve muita força no Brasil, mas não se manteve íntegro, pois o grande bloco se desmembrou entre científicos e religiosos no século passado. Sobrevive, hoje, uma religião sem Deus, sem cogitação acerca da vida futura, mas um culto ritualizado, com sacerdócio. Muitos discípulos de Augusto Comte não queriam, de forma alguma, que o Positivismo se transformasse em religião e, por isso, eram chamados de científicos, ao passo que muitos outros absorveram logo o Positivismo como Religião da Humanidade. E realmente implantaram um culto religioso no Apostolado Positivista. Logo, também o Positivismo não conseguiu sustentar um padrão uniforme.
O fenômeno que se observa no meio espirita é muito diferente. Sempre houve divergências, mas não se quebrou a unidade doutrinária, que é fundamental. O Espiritismo continua a ser um só, inconfundível, não se dividiu em diversos espiritismos. Há, entre nós, opiniões discordantes em determinados aspectos, porém, os princípios são os mesmos, não se alteraram. Não formamos seitas nem correntes à parte, apesar das divergências. Então, não há motivo para que estejamos vendo desunião onde há simplesmente desacordo de ideias.




Data Limite?
“A vida é evolução, a evolução é movimento, o progresso é movimento, movimento ascendente de transformação, de perfeição, de rejuvenescimento”. (Manuel S. Porteiro – “Espiritismo Dialético”).

Que dizer de “profecias” segundo as quais a chamada “espiritualidade superior” estaria concedendo à humanidade um tempo certo para mudanças de rumos que, se não cumpridas, no prazo estabelecido, grandes desgraças se abateriam sobre a Terra?
Do novo ao velho testamento, a tradição judaico-cristã sempre, em todos os tempos, esteve às voltas com esse tipo de ameaça psicológica. Não se pode deixar de vislumbrar nisso um método sutil de imposição de um certo temor pedagógico, uma forma mitigada de terror, um bem-intencionado propósito, enfim, de fazer os homens melhores. Mas, não seriam, igualmente, bem intencionados os mestres-escolas ao imporem a nossos pais ou avós rígidos códigos disciplinares prescrevendo castigos físicos que iam do uso da palmatória ao de fazê-los ajoelhar-se sobre grãos de milho? 
Mais eficiente que isso, parece-nos hoje, é a adoção de uma pedagogia de conscientização do indivíduo de que a prática do bem, o exercício da solidariedade e o cultivo da paz individual e social são os únicos instrumentos realmente eficientes para tornar o ser humano e a sociedade mais felizes.
Pouco a pouco, notadamente desde que considerável parcela de nações do planeta oficializou políticas de respeito aos direitos fundamentais do ser humano, essa conscientização se amplia, seja por imposição de leis, tratados e convenções, seja pela ação destemida de segmentos humanistas que sugerem padrões mais avançados de tolerância e de convivência entre povos e cidadãos de culturas e tradições diferenciadas.
Muito ainda nos falta para atingir estágios mais homogêneos de conhecimentos básicos e de padrões culturais capazes de conduzir homens e nações a um nível ético compatível com aquilo que já fomos capazes de expressar e consensualizar em convenções como as já produzidas, por exemplo, pela Organização das Nações Unidas. Mas, caminhamos nessa direção.
Os avanços acontecem naturalmente, pela própria “força das coisas”, como diria Kardec, e, notadamente, por experiências, mesmo amargas, mas sempre pedagógicas, que forçam o mundo à adoção de padrões sociais mais humanos. Diante da inexorabilidade do progresso social, político e ético da humanidade – aliás, jamais desmentido pela História – não faz sentido a presumível fixação de qualquer “data limite” para eventual passagem do planeta de um para outro estágio.  Estágios se sucedem infinitamente e, às vezes, imperceptivelmente, em busca da perfeição que mora longe.
Ao início de um novo ano, mesmo diante de crises que, aliás, sempre prenunciam mudanças, é tempo de renovarmos nossa crença na força do espírito humano e na sua capacidade de transformação. Assim será em 2016. Assim será também em 2019 ou em todo e qualquer tempo em que esse admirável planeta servir de morada ao gênero humano.







O espiritismo e as teses acadêmicas
 Talvez já se possam contar às centenas os trabalhos acadêmicos sobre espiritismo, no campo da ciência da religião, da psicologia ou das ciências sociais, realizados por mestres, doutores e pós-doutores, em nossas universidades. A maioria desses trabalhos analisa o espiritismo como crença e disserta sobre suas consequências ético-morais ou sua rica contribuição na área da ação social, no Brasil. Ótimo!
Os espíritas sonham com um pouco mais do que isso. Julgam que, diante das concepções esposadas pela teoria kardeciana acerca do espírito, de sua preexistência e sobrevivência à vida física, e de sua essencialidade com relação à natureza do ser humano, eis que sede e agente da “vida inteligente”, o espiritismo mereceria um maior reconhecimento, por exemplo, como escola filosófica.
Inatismo x Empirismo
Um indício de que isso possa estar começando a acontecer foi a inclusão de um texto extraído de O Livro dos Espíritos no vestibular 2016 da UNESP, uma das mais importantes universidades do país. A questão, na prova de conhecimentos gerais, quis testar os candidatos sobre um velho tema filosófico onde se contrapõem inatismo x empirismo. O inatismo, ou teoria das ideias inatas, sustentada por Platão, defende que o ser humano já nasce com determinados conhecimentos. O empirismo, de Aristóteles e de pensadores modernos como Francis Bacon e David Hume, sustenta que o homem, ao nascer, é uma “tábula rasa”, destituída totalmente de saberes e que estes lhes serão trazidos exclusivamente pelo desenvolvimento dos órgãos, a partir da experiência.
Para ilustrar o tema proposto, a prova transcreveu a questão 370 do L.E, como defensora do inatismo. Por outro lado, um texto de Nelson Jobim, publicado na revista Superinteressante, fazia referência a estudos que atribuem ao desenvolvimento do lobo temporal esquerdo a aptidão de certas pessoas para a música. Diferentemente, pois, de aptidão prévia do espírito, o conhecimento teórico da música estaria ligada a causas orgânicas, a serem desenvolvidas pela experiência.
Repercussão entre intelectuais espíritas
A transcrição de uma questão inteira de O Livro dos Espíritos em prova de vestibular suscitou interessantes comentários de um grupo de pensadores espíritas brasileiros ligados à CEPA – Confederação Espírita Pan-Americana -, que costumam trocar ideias via Internet, pelo aplicativoWhat’sApp. A juíza de Direito Jacira Jacinto da Silva (São Paulo/SP) e o advogado Homero Ward da Rosa (Pelotas/RS) saudaram o fato de, fugindo ao habitual, o espiritismo haver sido tratado ali não como uma crença, mas como categoria filosófica. O ex-ministro da Saúde, médico Ademar Arthur Chioro dos Reis (Santos/SP), enfatizou que a questão atesta a forte inserção do espiritismo no contexto cultural brasileiro, especialmente da classe média, à qual pertencem professores universitários. E o professor Herivelto Carvalho (Ibatiba/ES) viu avanço no fato de o inatismo, normalmente tratado como mera questão teológica pelos acadêmicos, ter sido ali apresentado como um princípio filosófico.
O espírito e suas conotações filosóficas
Allan Kardec, que nunca fez das propostas espíritas temas de proselitismo religioso, escreveu que se o espiritismo representava um conjunto de verdades ele iria se impor por si próprio, “pela força das coisas”. A circunstância, contudo, de haver sido divulgado e tomado como uma nova religião redundou em escasso interesse de seu estudo de parte de intelectuais afeitos à reflexão filosófica. Mas, o espiritismo, sem ser uma religião, toca diretamente em questões que dizem respeito ao espírito, sua natureza e sua abrangência. Resgata questões de genuíno caráter filosófico, como esta das ideias inatas, presente no pensamento de grandes filósofos idealistas da antiguidade à modernidade. Diga-se, aliás, de passagem que, de há muito, o “espírito”, ou “consciência”, como preferem chamá-lo, contemporaneamente, estudiosos da física quântica, deixou de ser a abstrata e misteriosa “alma” das religiões para se firmar como concreto objeto de estudo das ciências humanas.





O Espiritismo não promove rituais: promove valores.
Daniel Torres – Dirigente do Grupo Nueva Generación e Delegado da CEPA em Cidade de Guatemala – Guatemala.   E-mail: g_nuevag@yahoo.com

“O progresso intelectual realizado até ao presente, nas mais largas proporções, constitui um grande passo e marca uma primeira fase no avanço geral da Humanidade; impotente, porém, ele é para regenerá-la. Enquanto o orgulho e o egoísmo o dominarem, o homem se servirá da sua inteligência e dos seus conhecimentos para satisfazer às suas paixões e aos seus interesses pessoais, razão por que os aplica em aperfeiçoar os meios de prejudicar os seus semelhantes e de destruí-los.
 Somente o progresso moral pode assegurar aos homens a felicidade na Terra, refreando as paixões más; somente esse progresso pode fazer que entre os homens reinem a concórdia, a paz, a fraternidade.
Será ele que deitará por terra as barreiras que separam os povos, que fará caiam os preconceitos de casta e se calem os antagonismos de seitas, ensinando os homens a se considerarem irmãos que têm por dever auxiliarem-se mutuamente e não destinados a viver à custa uns dos outros.
Será ainda o progresso moral que, secundado então pelo da inteligência, confundirá os homens numa mesma crença fundada nas verdades eternas, não sujeitas a controvérsias e, em consequência, aceitáveis por todos”.- A Gênese – Allan Kardec – Cap.XVIII -

Um rito não é mais do que um “conjunto de regras estabelecidas para o culto e cerimônias religiosas”, segundo atual Dicionário da Língua Espanhola.
Há qualidades que caracterizam a maioria dessas práticas: são tradicionalistas, repetitivas, estão cobertas por um sem número de simbolismos que nem todos compreendem, tendem a buscar mais a forma do que o fundo, têm um caráter dogmático, etc.
A doutrina espírita, surgindo em meados do Século XIX, mais precisamente no ano de 1857, com a publicação de O Livro dos Espíritos, vem precisamente estudar, de forma séria e metódica, o espírito e suas diferentes manifestações. Apresenta-se como uma ciência de observação e uma filosofia de consequências morais, aprofundando temas tão delicados e, até então, superficialmente abordados. O Espiritismo, por meio da razão e da comprovação, veio retirar o véu dos fenômenos considerados sobrenaturais para colocá-los em seu verdadeiro lugar, como fenômenos naturais. Veio romper com as cadeias mentais de uma humanidade escravizada que se limitava a estudar e apreciar seu entorno físico sem descobrir as maravilhas que guardava em seu interior. Com isso, se derrubaram sistemas, crenças, superstições e uma enorme quantidade de preconceitos insustentáveis à luz da ciência e da filosofia. O mesmo caráter progressista do Espiritismo impulsiona a ir além dos meros estatismos que freiam o avanço do espírito.
Assim como Nicolau Copérnico – em meio a fortes críticas e pressões religiosas – veio derrubar a teoria geocêntrica, pela qual se considerava a Terra como o centro do universo, para introduzir uma teoria heliocêntrica, onde a Terra não é mais que um planeta que gira ao redor do Sol….
Assim como Cristóvão Colombo, com o descobrimento do chamado Novo Mundo – a América – veio destruir as falsas teorías que consideravam que a Terra era plana e que se mantinha sustentada, em suas extremidades, por gigantescos elefantes…
Assim também o Espiritismo veio destruir dogmas e explicar com fatos as causas dos fenômenos chamados sobrenaturais!
Sendo o Espiritismo toda uma ciência, não promove ritos, sob pena de destruir seus próprios princípios. Ao contrário, promove valores. Valores que enaltecem o espírito e o fazem cada vez mais perfeito nesse processo dinâmico e contínuo da evolução. É por aí que se faz mais formosa essa doutrina. Fomenta a fraternidade como elemento necessário de convivência e progresso. Convida o ser humano a melhorar-se continuamente, tomando como insígnia: “Hoje é melhor que ontem, e amanhã há de ser melhor que hoje”. Num mundo onde impera o materialismo, onde os valores do espírito são algo secundário, onde a injustiça está em todos os lugares, onde o bem-estar econômico é a maior preocupação, onde o alimento é para muitos uma incerteza, acaso não será exatamente esse o mundo que necessita de pessoas dispostas a lutar pela justiça, pelo amor e pela verdade? Onde ficaram aqueles tempos nos quais o cultivo do espírito era uma prioridade? Claramente os espíritas estamos sendo chamados a trabalhar neste mundo, que também é nosso, promovendo uma doutrina humanista e racional. Se o espírita agir exemplarmente, veremos refletido, a partir de seu interior, o bem-estar, a paz, a harmonia. Será uma pessoa feliz e otimista. Deixará de lado todo o interesse pessoal, fazendo-se parte ativa do progresso social. Não será um ser a viver simplesmente de ideias, mas, a partir delas, se fará construtor do mundo que todos desejamos. Mais que a forma, interesser-lhe-á o fundo. Mais que o superficial, buscará o essencial. Mais que o transitório, seu interesse recairá sobre o permanente. Mais que o perecível, lhe atrairá o duradouro.
Reconhecendo-se que em muitas sociedades existe uma fragilidade de valores morais, o Espiritismo está apto a contribuir na construção de uma sociedade na qual esses valores sejam edificados sobre bases sólidas. Os dogmas e as práticas ritualísticas já não são capazes de preencher esse vazio que muitas pessoas sentem para entender o mundo onde vivem e para compreender-se a si próprias. O que o homem busca é ser feliz. Já não se compraz com alegorias, quer realidades. Não mais se satisfaz com dogmas, deseja explicações racionais. Já não lhe servem as crenças, busca evidencias. Essa necessidade do homem atual só pode ser satisfeita quando se fundirem estes dois ingredientes: o bem e a verdade.
(Traduzido do espanhol por Milton Medran Moreira)






Salomão assume presidência do CCEPA
Miltom Medran, Salomão Benchaya e Eloá Bittencourt
Eleito em Assembleia Geral levada a efeito dia 11 de dezembro à presidência do CCEPA, Salomão Jacob Benchaya,juntamente com a vice-presidente Eloá PopovichBittencourt, tomou posse oficialmente em 6 de janeiro último em sessão coordenada pelo associado WalmirGamboa Schinoff, integrante da Comissão Eleitoral.
Na solenidade de posse, o presidente que deixou o cargo, após cumprir dois mandatos,Milton Medran Moreira, agradeceu a inestimável colaboração dos demais dirigentes, elogiando a capacidade do grupo em manter-se unido em torno das ideias cultivadas e desenvolvidas por este segmento espírita de perfil progressista e renovador. Na sequência, Benchaya usou da palavra para dizer de seu orgulho em integrar uma instituição espírita que fortalece, período após período, sua vocação firmemente kardecista, livre-pensadora e progressista: “Somos uma minoria” – salientou- “mas é enorme a contribuição que temos dado ao progresso do pensamento espírita como um todo”. O novo presidente também relembrou o importante papel desempenhado pelo Centro Cultural Espírita (ex-Sociedade Espírita Luz e Caridade), no processo de integração da CEPA no Brasil, nos anos 90 do século passado, quando Jon Aizpúrua presidia aquela Confederação. Por fim, concitou o quadro social da instituição a participar do XXII Congresso da CEPA, em Rosário, Argentina, que acontece em maio próximo.
Além de Benchaya e Eloá, integram o novo Corpo Diretivo do CCEPA os seguintes associados:Rui Paulo Nazário de Oliveira (Secretário); Clarimundo Flores (Tesoureiro), Milton Medran Moreira (Comunicação Social), Donarson Floriano Machado (Livraria); Maria José Torres de Moraes (Eventos Sociais); Marcelo Cardoso Nassar (Estudos) Salomão e Eloá também coordenarão, respectivamente, o Departamento de Eventos e o de Ação Social, enquantoMaurice Herbert Jones atuará como Assessor Especial da Diretoria Admnistrativa.
O novo Conselho Fiscal é composto por Acélia Maria FerrandinDirce Teresinha Habskot Carvalho LeiteHelena Hernandes da Rocha, tendo como suplente Sílvia Pinto Moreira.

CCEPA promove Curso de Mediunidade Espírita
De março próximo a dezembro, o Centro Cultural Espírita de Porto Alegre promoverá um Curso sobre Mediunidade Espírita, a ser ministrado por Salomão Jacob Benchaya e Donarson Floriano Machado. Confira, abaixo, todos os detalhes:







Terrorismo
Cumprimento CCEPA Opinião por trazer sempre boas reflexões, antenado com os acontecimentos atuais.
Acerca da matéria de capa de dezembro (terrorismo), entretanto, cabe  reparo: o ataque de Oslo foi perpetrado por um extremista de direita cristão e não muçulmano.
Sobre serem os grupos terroristas os maiores inimigos da civilização: o terrorismo é terrível, mas esta não é a maior causa mortis por meio violento. Em 2014, foram 32.684 mortos no mundo por terroristas. No Brasil, foram quase 50.000 homicídios, nos EUA mais de 13.000, na Colômbia passaram de 11.000. Isso sem contar as guerras, promovidas notadamente por países do ocidente. O terrorismo é uma face da violência, mas a violência (no geral) é o maior inimigo da civilização.
Não tem como abordar o terrorismo islâmico sem falar do terrorismo do papel de países como EUA, Inglaterra, França e Rússia na criação e financiamento de grupos terroristas, a exemplo de Al Qaeda e Estado Islâmico.
Matheus Laureano – Psicólogo, Professor, Diretor de BIT Consultoria Educacional, João Pessoa/PB, site: www.matheuslaureano.com.br

Cursos de Espiritismo no CCEPA
Pessoal do CCEPA, sabem qual foi a melhor e mais valiosa atitude que tive em 2015? Foi fazer o curso com vocês! Desejo a todos que 2016 seja de crescimento e muita luz. Um abraço de
Lia Mariza Benites de Lima – Porto Alegre.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

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