EL POR QUÉ DE UN NUEVO BLOG

Después de abrir y mantener actualizado el blog: CENTRO VIRTUAL DE ESTUDIOS

ESPIRITISTAS Y AFINES, para la formación doctrinaria dentro de los postulados eminentemente racionalistas y laicos de la filosofía espírita codificada por el Maestro Allan Kardec que exhibe la Confederación Espírita Panamericana, a la cual nos adherimos, creímos conveniente abrir un nuevo Blog de un formato más ágil y que mostrase artículos de opinión de lectura rápida, sin perder por ello consistencia, así como noticias y eventos en el ámbito espírita promovidos por la CEPA, a modo de actualizar al lector.
Esa ha sido la razón que nos mueve y otra vez nos embarcamos en un nuevo viaje en el cual esperamos contar con la benevolencia de nuestros pacientes y amables lectores y vernos favorecidos con su interés por seguirnos en la lectura.
Reciban todos vosotros un fraternal abrazo.
René Dayre Abella y Norberto Prieto
Centro Virtual de Estudios Espiritistas y Afines "Manuel S. Porteiro".



sábado, 1 de noviembre de 2014

sábado, 11 de outubro de 2014


OPINIÃO - ANO XXI - Nº 223 - OUTUBRO 2014

“Quando quiserem,
os bons preponderarão.”
A realização, em Porto Alegre, do VI Fórum do Livre-Pensar Espírita, com a temática central “O Espiritismo e os Desafios do Século XXI”, oportunizou reflexões sobre temas da atualidade e buscou estimular o engajamento dos espíritas nas boas causas sociais e políticas de nosso tempo.

Uma frase símbolo das “oficinas”
Entre os conceitos expressos nos debates e conclusões das oficinas realizadas no VI Fórum do Livre-Pensar Espírita (Porto Alegre, 5 a 7 de Setembro de 2014), um talvez sintetize todos os demais: a citação de uma frase de O Livro dos Espíritos, presente no relatório final, apresentado pelo secretário da CEPABrasil, Vital Cruvinel (São Carlos/SP), na plenária  que se seguiu às oficinas. Na oficina coordenada pela Juíza de Direito Jacira Jacinto da Silva (São Paulo/SP), ex-presidente da CEPABrasil, com a temática “A posição do espiritismo frente à violência e as manifestações populares”, alguém lembrou a questão 932 de O Livro dos Espíritos, com a pergunta: “Por que, neste mundo, a influência dos maus geralmente sobrepuja a dos bons?”,seguida da resposta dos espíritos: “Por fraqueza dos bons. Os maus são intrigantes e audaciosos; os bons são tímidos. Quando estes o quiserem, haverão de preponderar”.

A contribuição espírita
O Fórum de Porto Alegre foi marcado justamente pela busca de formas concretas e eficientes de os espíritas agregarem-se e contribuírem com movimentos e instituições voltados a práticas sociais e políticas capazes de gerar progresso, paz, justiça e solidariedade.
Além da oficina coordenada por Jacira, outras três se ocuparam de temas de nossa atualidade e de ações de inserção e relacionamento espírita, no âmbito interno e externo. Assim, o professor da Universidade de São Paulo (USP), 3º vice-presidente da CEPA, Mauro de Mesquita Spínola, coordenou o grupo encarregado da temática “O espiritismo frente aos fundamentalismos religiosos e as possibilidades de diálogo entre os movimentos espíritas laico e religioso”. Já,Sandra Regis, Delegada da CEPA em São Bernardo do Campo, SP, e também representante da CEPABrasil junto ao Conselho Nacional de Saúde, coordenou  oficina para avaliar “A contribuição da CEPABrasil perante o Conselho Nacional de Saúde”. Finalmente, o engenheiroNéventon Vargas (João Pessoa/PB), foi o coordenador da oficina “O futuro da CEPA e do movimento laico e livre-pensador”.
O formato de oficinas, distribuídas em diferentes salas do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre, sede do evento, deu oportunidade a que todos os participantes do Fórum, em torno de uma centena, pudessem contribuir com suas ideias para os temas ali desenvolvidos.

Os desafios da CEPA
Na manhã de domingo (7), o Fórum foi encerrado com mesa redonda (foto), coordenada pelo presidente da CEPABrasil,Homero Ward da Rosa (Pelotas/RS), onde o presidente da CEPA, Dante López(Rafaela/Argentina), o secretário da entidade,Raúl Drubich (Rafaela/AR), e o presidente do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre, Milton Medran Moreira, discorreram sobre “Os Desafios da CEPA no Século XXI”. Os componentes da mesa mostraram-se otimistas com relação à inserção do pensamento espírita no mundo contemporâneo e o potencial da CEPA e dos espíritas livre-pensadores na tarefa de contribuir eficazmente para um mundo melhor.

Para conhecer o relatório final das oficinas do Fórum de Porto Alegre, acesse os blogs:





Espiritismo para os vivos
Em “Opinião do Leitor” da edição de agosto, reproduzimos carta de nosso colaborador Paulo Cesar Fernandes (Santos/SP), saudando os 20 anos deste jornal do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre, e enfatizando que aqui, como recomendava Leopoldo Machado, se pratica um “espiritismo dos vivos e para os vivos feito”.
Pois, foi com esse justo objetivo de fazer um espiritismo “para os vivos” que o CCEPA concebeu a programação do VI Fórum do Livre-Pensar Espírita, cuja organização nos foi confiada pela CEPABrasil. O conceito expresso na questão 932 de O Livro dos Espíritos é apenas um dos tantos exemplos a atestar a preocupação de Allan Kardec, em seu tempo, no sentido de o espiritismo colocar-se como eficiente auxiliar do progresso social da humanidade.
Anos depois, reconhecendo, em A Gênese, que o espiritismo “não cria a renovação social”, mas que, “por seu poder moralizador, por suas tendências progressistas, pela amplitude de suas vistas”, estaria apto “a secundar o movimento de regeneração” da humanidade, Kardec renovaria seus anseios de plena inserção dos espíritas e de suas instituições nas iniciativas humanas visando ao progresso.
Há espíritas que preferem sê-lo apenas e tão somente quando nas atividades de seu centro, em suas reuniões mediúnicas privativas ou na prática da “caridade” desenvolvida nos núcleos em que se fecham. Jamais cogitariam, por exemplo, em participar de um evento com as características do Fórum aqui realizado, mês passado. Questão de opção. Quanto a nós, seguiremos neste rumo. Como referimos, no encerramento, todo o esforço nesse sentido é válido, pois como escreveu Henfil, “se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; e se não houver folhas, valeu a intenção da semente”. (A Redação)

Diferentes, mas nem tanto!
“Já pensou, sempre tão igual? Tá na hora de ir em frente. Ser diferente é normal”.
(Vinicius Castro)

O VI Fórum do Pensamento Espírita, aqui realizado, mês último, começou de forma muito descontraída. Sandra Regis, em poucas horas, conseguiu formar um coral entre os participantes do evento para cantarem, juntos, a música de Vinicius Castro “Ser diferente é normal”.  Em clima de muita alegria, com indumentárias e adereços exóticos, todos celebraram, alegremente, as diferenças capazes de unir e aproximar as pessoas, a partir do reconhecimento daquilo que nos torna rigorosamente iguais: nossa condição humana.
Depois, nos três dias do Fórum, ratificamos, pelo estudo, o debate e a reflexão em grupos, nossa condição peculiar de espíritas. E então recordou-se, igualmente, que também no universo espírita, há espaço, e muito, para sermos diferentes e para aceitarmos, igualmente como espíritas, pessoas e instituições de diferenciados perfis, mas que, em comum, guardam a convicção fundamental da existência, da comunicabilidade e da evolução do espírito e suas consequências éticas. Será a partir dessa convicção à qual alguns dão conotação eminentemente religiosa e outros, como nós, atribuem um caráter científico e filosófico/moral, que devemos criar e sustentar laços capazes de nos unir e fortalecer.
Contudo, a união e o fortalecimento de quantos fundam sua identidade ontológica e seu comportamento no paradigma espírita não os torna todos rigorosamente iguais. O conhecimento básico espírita, para cada pessoa ou grupo, chega com variantes de entendimento e interpretações que envolvem imensa gama de questões. Ser espírita é enfrentar contínuos desafios de superação na trilha do conhecimento. Daí o equívoco dos chamados movimentos unificacionistas. Frequentemente, a política de unificação, na ânsia de orientar e de manter o controle sobre o movimento, obstaculiza o avanço do conhecimento que resulta da pesquisa, do livre exame, da experiência e do pensamento liberto do dogma ou da crença irrestrita naquilo que se rotulou como “revelação”. O conhecimento espírita tem a dimensão do próprio universo, na medida em que considerarmos o espírito como o “princípio inteligente do universo” (L.E. q.23). Está ele, pois, em contínua expansão, é ilimitado, progressivo e, logo, aberto às ideias progressistas.
Então, ser diferente, no meio espírita, passa a ser absolutamente normal, embora a existência de um generoso laço nos uma a todos, sustentando uma identidade fundamental. Será essa identidade, assumida livremente por cada um, o fator que nos permitirá cultivar algumas diferenças. Estas, antes de nos afastar, devem estimular o respeito mútuo e o esforço conjunto em prol do avanço do conhecimento e de sua aplicação no mundo em que vivemos.
Afinal, somos diferentes, mas nem tanto assim!
No Fórum, recordou-se que, também no universo espírita, há espaço para sermos diferentes.







Aborto: dados estarrecedores
A Organização Mundial da Saúde – OMS – estima que uma mulher morre a cada dois dias no Brasil, vítima de aborto inseguro. Cerca de um milhão de procedimentos de interrupção de gravidez são realizados por ano, no país, a maioria deles ilegais, às escondidas, em clínicas infectas e por pessoas inabilitadas. Daí o elevado número de mortes de gestantes.
São apenas estimativas, por uma razão muito simples: o aborto é crime, punido com cadeia por nossa legislação penal, a não ser em casos muito restritos: gravidez resultante de estupro e risco à vida da gestante. Por decisão do Supremo Tribunal Federal, também tem sido admitido no caso de gestação de bebê anencéfalo.

A posição das religiões
As igrejas todas – e a elas tem feito coro o movimento espírita – jogam toda sua influência política na manutenção do aborto como crime. Algumas propõem, inclusive, aumentar as penas e restringir ainda mais os casos, incluindo os que têm permissão legal ou jurisprudencial. Posicionaram-se contra a decisão do STF que considerou legal a interrupção da gravidez de bebê anencéfalo.
Invocando o direito à vida, as religiões cristãs sustentam o dogma da criação divina da alma no momento da concepção ou do nascimento. Ainda que a concepção ocorra em brutal ato de violência sexual, ou por inexperiência, ignorância ou contra vontade da gestante. O que é pecado necessariamente há de ser crime: resquício teocrático incompatível com nosso tempo.

A posição filosófica espírita
Para o espiritismo, o espírito preexiste à concepção. Cada encarnação é nova oportunidade de progresso. Experiências reencarnatórias, contudo, podem ser adiadas: se algum obstáculo impeditivo ocorrer, na gestação, o espírito aguardará nova oportunidade. A lei do progresso nem por isso estará comprometida. Ela é inerente à vida do espírito.          Provocar voluntariamente um aborto pode, sim, ser uma violação grave às leis da vida. Pode, no entanto, e o é em inúmeros casos, uma escolha razoável, tomada conscientemente ou em circunstâncias cujo enfrentamento não é exigível da agente.  É preciso levar em conta, sempre, fatores relevantes, como a própria vida da gestante, sua dignidade ou suas carências afetivas, psicológicas, sociais, econômicas e de educação.

Código Penal e espiritismo
Após 40 anos de vivências e estudos no campo do direito e do espiritismo, confesso com absoluta sinceridade: estou convencido de que a melhor forma de reduzir os efeitos dramáticos do aborto no Brasil será retirando-o do Código Penal. Ao Estado e à sociedade como um todo, caberá um esforço muito grande no campo da educação, da saúde pública, da assistência psicológica à gestante, inclusive, naqueles casos extremos onde a prática do aborto se torna inevitável. Ao espiritismo está reservado um papel fundamental: o de educar o ser humano no caminho do respeito à vida em todos os seus níveis, a partir da premissa de sua anterioridade à existência material e de sua sobrevivência a ela. Mostrar que, em qualquer etapa, a vida requer dignidade. A dignidade humana e o reconhecimento do valor da vida cada vez passam menos pela punição e mais pela educação.






A CEPA sob o signo de Heráclito
Ricardo de Morais NunesBacharel em Direito; Licenciado em Filosofia; Delegado da CEPA em Guarujá/SP.

Heráclito
Heráclito foi um filósofo pré-socrático que ensinava que a essência da realidade é a mudança. Segundo o famoso filósofo, nada há de estático no mundo, tudo flui, tudo passa, tudo escorre. Ninguém entra no mesmo rio duas vezes, pois na segunda vez em que entramos o rio mudou e nós também já mudamos. O pensamento de Heráclito nos convida a acompanhar o devir de todas as coisas, sob pena de marcharmos contra a correnteza natural da vida.
O espiritismo, por sua vez, nos fala da lei de evolução. Para a ontologia kardecista, os dois elementos do universo, espírito e matéria, estão em perpétuo movimento. Para o espiritismo, a lei de evolução abrange todos os seres em uma marcha infinita e inexorável do “inconsciente ao consciente”, nas belas e precisas palavras de Gustave Geley.
Acabamos de retornar do VI Fórum do Livre-Pensar Espírita de Porto Alegre, um grande momento de estudo e confraternização dos espíritas laicos e livre-pensadores. Ao final deste enconAdicionar legendatro, o presidente da Confederação Espírita Pan-Americana - CEPA, Dante López, nos trouxe uma reflexão sobre a necessidade de o espiritismo e os espíritas acompanharem as velozes mudanças do mundo contemporâneo com cautela e sem precipitações, porém de forma consciente, destemida e decidida.
Em sua fala, Dante (foto) nos lembrou das gerações que passam e mudam, afirmando que as estratégias de diálogo intergeracional devem ser aperfeiçoadas, sob pena de criarmos um fosso entre a nossa geração de veteranos espíritas e as novas gerações que estão chegando. De fato, precisamos compreender o momento que passa, as demandas e aspirações dos mais jovens, para que a mensagem espírita consiga chegar a esta geração.
Ao término de sua fala, disse a ele que estava muito feliz ao observar em seu pronunciamento a preocupação com o devir que abarca toda a realidade. Enquanto no mundo de hoje, em especial no campo do espiritualismo, ainda se fala de verdades absolutas, de dogmas de fé inquestionáveis, de tradições milenares e imutáveis, é muito estimulante ouvirmos um presidente de uma importante confederação espírita internacional falar da natureza mutante de todas as coisas, bem como da necessidade de nos adaptarmos a este processo dinâmico de transformação.
Entendemos que este é o melhor caminho para nós, espíritas ligados à CEPA. Afinal, como dizia o poeta, o “tempo não para”. Na verdade, pensamos que tal postura está em conformidade com o pensamento aberto e progressista de Allan Kardec. Aqueles que não percebem e se adaptam à dinâmica fluida da realidade se perdem pelo caminho. Não há opção: ou aperfeiçoamos e atualizamos os conteúdos teóricos do espiritismo, bem como nossas estratégias de comunicação destes conteúdos, ou ficaremos à margem, sem podermos influenciar o processo de evolução social.
Por isso dizemos que a Confederação Espírita Pan-Americana está sob a influência do grande Heráclito (no site da CEPA existe uma referência a Heráclito na sua página inicial), pensador pioneiro na percepção da essência transitória de toda a realidade. Finalmente, nossa opinião é de que a CEPA convida os espíritas a ela associados a olhar para a frente, para o futuro, para o que está por vir, ao invés de ficarmos estagnados, mirando o passado em uma tentativa inócua de resgatá-lo ou preservá-lo.
Do passado, pensamos que devemos aproveitar apenas o que restou de universal, ou seja, aquilo que serve à dignidade e ao conhecimento do homem de todos os tempos. O resto, aquilo que é circunstancial, podemos abandonar pelo caminho, conscientes que as etapas superadas pela humanidade não oferecerão soluções para os novos problemas do homem contemporâneo em seu processo de evolução individual e social.

Família
Andréia Vargaseducadora popular, jornalista; presidente da ASSEPE – Associação de Estudos e Pesquisas Espíritas de João Pessoa.

Toda nossa vida numa existência pode ser determinada a partir das relações de uma pequena comunidade que exige regras do bem viver social. E, a meu ver, nenhuma regra é mais importante que a de fazer aos outros o que desejamos para nós.
Esquecemos que é no convívio familiar que somos preparados para nossas relações sociais. Muitos pais se esquecem de suas responsabilidades de orientadores de espíritos reencarnantes, no bom aproveitamento dessa nova oportunidade.
Desafetos e desavenças não existem para serem aflorados no seio familiar; devem ser trabalhados responsavelmente.
Pais que deixam aflorar a raiva para com o filho tornam esse espírito ou revoltado ou cheio de conflitos, que mais tarde descarrega sobre outro ou sobre si mesmo.
Pais que conhecem seus filhos e reconhecem neles atitudes que não condizem com a boa conduta têm o compromisso de encaminhar esses espíritos à rota da elevação moral.
Pais permissivos demais dão brechas aos filhos que facilmente pendem às viciações.
Por isso acredito que a Doutrina Espírita, como filosofia de vida, está constantemente alertando os pais para a missão, intransferível, de guiar espíritos na senda do trabalho e aprendizado reconstrutor.
Homens e mulheres que têm e vivenciam o conhecimento dos princípios espíritas abraçam a paternidade e maternidade com muito mais convicção e responsabilidade.
Sabem que o espírito que virá a ser seu filho está, na maioria das vezes, ligado a eles muito antes de decidirem pela sua vinda.
Têm a consciência que dizer não ao comportamento rebelde não é negar a expressão própria da infância, mas dizer sim ao esforço de trabalhar a índole de um opressor, por exemplo.
Sabem que dizer sim aos gestos de carinho e afabilidade é dizer não aos sentimentos recalcados.
A família é muito mais que pequena célula da sociedade. É onde inicia a experiência e vivência do homem social.





Moacir e Medran na Semana Espírita de Osório
Moacir C.A. Lima
Milton Medran
Com o tema “Amor, a Arte de Viver”, o colaborador do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre, Moacir Costa de Araújo Lima, fará a conferência de abertura da XV Semana Espírita de Osório, dia 20/10, às 20hs). O evento, segundo informa Jerri Almeida, presidente da S.E.Amor e Caridade de Osório/Rs, tem, este ano, como temática central “Amo, logo existo! O desafio do amor no mundo contemporâneo”. A segunda palestra, em 22/10, 20h, estará a cargo do presidente do CCEPA, Milton Medran Moreira, com o tema “A Filosofia Espírita e o Amor”.

Demais temas e conferencistas: “Fronteiras entre Amor e Ódio” (dia 23/10, às 20hs.), a cargo deDiógenes Camargo; e “Os Desafios do Amor na Vida Familiar” (25/10, às 15hs.), com Luiz Carlos May Jr.
Jerri Almeida foi um dos painelistas do “Fórum do Livre-Pensar Espírita”, no Centro Cultural Espírita de Porto Alegre, em setembro, onde abordou o tema “O Espiritismo e o Mundo Líquido Moderno”.

Wilson Garcia lançou livro em Porto Alegre
O escritor espírita Wilson Garcia (foto), que foi um dos painelistas do VI Fórum do Livre-Pensar Espírita, da CEPABrasil, em Porto Alegre, onde abordou o tema “Razão Espírita – O ícone desafia a realidade”, também autografou, por ocasião do evento, seu novo livro “Os Espíritos Falam. Você Ouve?”
Autor de mais de 30 obras, W.Garcia, neste seu novo livro que tem como subtítulo “Uma proposta teórica para o processo de comunicação mediúnica”, oferece uma proposta ousada de abordagem do fenômeno mediúnico, promovendo um link entre as diversas teorias da comunicação social e a comunicação mediúnica. O escritor é formado em jornalismo e mestre em comunicação social pela Faculdade Cásper Libero.
          A nova obra de Wilson Garcia, da Editora EME, pode ser encontrada na Livraria do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre.






Pátria do Evangelho ou do Talmud?
“Opinião em Tópicos” de setembro trouxe texto muito objetivo e esclarecedor. Particularmente, tenho dúvidas da seriedade dessa corrente evangélica onde se prega  torrentes de milagres por qualquer motivo, onde parece haver um balcão de negócios, o toma-lá-dá-cá, onde é preciso dar tudo à Igreja para receber uma graça, onde se ostenta a riqueza. Li muito sobre várias religiões e procuro entender, sentir onde há o amor e a humildade pregados por Jesus, mas está difícil. Eu também tenho dúvidas se o Brasil é realmente o escolhido para ser a Pátria do Evangelho.
Shirley Maria – Gravataí/RS (publicada no portal Espiritbook, que reproduz a coluna).

Memória da CEPA
Agradeço pela divulgação no encarte “América Espírita”. Estou, aos poucos, desenvolvendo essa pesquisa para produção de um trabalho mais completo sobre o assunto. A história da CEPA e dos envolvidos no processo de sua fundação e desenvolvimento é extremamente rica e guarda tesouros que podem ajudar na caminhada do movimento nos dias atuais. Considero o surgimento da CEPA como a etapa mais recente da evolução de uma forma de pensar o Espiritismo que hoje nós chamamos de livre-pensadora, cuja origem se deu no movimento espanhol, ainda no século XIX, de onde se espalhou, principalmente, para a América Latina. Um pouco sobre este assunto, explanei, no ano passado, durante o XIII SBPE, em minha palestra “A Filosofia Espírita de Torres-Solonot” sobre o pensamento do espírita espanhol, responsável, dentre outras coisas, pela realização do I Congresso Espírita Internacional, em 1888, na cidade de Barcelona.
Herivelto Carvalho – Ibatiba/ES.



jueves, 30 de octubre de 2014






¿CUÁL ES EL CONCEPTO QUE TIENEN LOS ESPIRITISTAS DE DIOS?
    Trataremos de responder a esta interrogación en la forma más clara y sintética que nos sea posible, a fin de definir nuestra posición filosófica respecto a Dios, frente al ateísmo, que lo niega, al panteísmo, que lo identifica con el mundo, reduciendo los dos términos, lo finito y lo infinito, lo variable y lo inmutable a una sola sustancia y al fideísmo o teologismo que, partiendo de la fe o razonamientos a priori, lo personaliza o antropomorfiza.
    El espiritista concibe a Dios como el espíritu que anima a la Naturaleza, como la Inteligencia Suprema que rige los destinos del Universo, que regula por medio de sus leyes eternamente establecidas todos los movimientos de la vida; pero no lo define; porque definir a Dios es limitarlo al grado de nuestra capacidad; es circunscribir sus atrtibutos al límite de los nuestros; es relativizar lo absoluto, hacer del espíritu universal, infinito, un ser limitado y personal.
    El espiritista no tiene la pretensión de conocer la esencia ni la naturaleza de Dios: ignora lo que El es y cómo es; pero sabe que existe y presiente su infinita grandeza y sabiduría: las obras de la Naturaleza le revelan su augusto poder. Con el mismo método que demuestra la supervivencia del alma, establece la existencia de Dios: no lo admite a priori ontológicamente, sino racionalmente, fundándose en el estudio de las manifestaciones naturales y en las luces de la ciencia y de la filosofía y, sobre todo, en el conocimiento del espíritu humano, la más elocuente manifestación de la Inteligencia Suprema: la psicología de su punto de partida. No parte de Dios para explicar el mundo y el espíritu; parte de estos para llegar a la noción ilustrada de Dios.
    Para el espiritista, la idea de Dios es tan antigua como el mundo: no fue creada por la imaginación del hombre ni por un proceso lento de la especie; fue intuitiva antes que razonada; despertó en el hombre apenas éste tuvo conciencia de su existencia y de su inferioridad frente a un poder infinitamente superior, al cual, en relación a su grado de inteligencia, no pudo menos que reconocer, cualquiera que haya sido la forma o la naturaleza de su concepción.
    El argumento fundamental del deísmo espiritista, es una lógica axiomática, irrefutable: no hay efecto sin causa: todo efecto inteligente obedece a una causa inteligente. De la magnitud del efecto se deduce la magnitud de la causa. La magnitud intelectual que requieren las obras de la naturaleza es infinitamente superior a la que requieren las obras del hombre. Y, desde luego, como no hay ciencia ni filosofía capaces de demostrar que no existe inteligencia en la Causa que rige los destinos del Universo sin negarla en el hombre --lo que es imposible, por ser ésta de una evidencia a toda prueba-- y como el hombre, por muy sabio que sea, es siempre un efecto de una causa superior, que, por ser tal y colocándola por encima de toda la sucesión de causas y efectos inmediatos, es infinitamente más sabia que él, hay necesariamente que admitir la Causa Suprema, consciente y soberanamente inteligente, o creer en el absurdo de que una causa ciega puede producir efectos inteligentes. Si el hombre, y los animales inclusive, fuesen el resultado de fuerzas ciegas, como pretenden los materialistas, habría que preguntarse por qué estas fuerzas dejan de ser ciegas al organizarse y cómo pueden organizarse inteligentemente.
    El espiritista ve que en la naturaleza todo se mueve y obedece a un plan determinado, inteligente y armónico; que un poder omnipotente gobierna el Universo poblado por millares de cuerpos siderales que gravitan en el espacio infinito con movimientos constantes y ordenados, con precisión matemática, en un concierto armonioso y con un fin providencial; y que una fuerza directriz dirige los átomos y los organiza según el tipo de cada especie y esto establece la diversidad y regularidad de los sexos, la unidad andrógina, para la reproducción y conservación de las especies y por medio de la selección natural tiende al perfeccionamiento orgánico y psicológico de cada tipo en particular y de las especies en general, dentro de la genealogía de las especies similares, y que esta misma fuerza, inteligente y previsora, ha unido sabiamente en el instinto generatriz y efectivo el placer y el dolor para, como dijo Schopenhauer, asegurar "el querer vivir de la especie"; ve que un poder omnisciente se manifiesta en la complicada organización de los seres en sus sistemas y en sus órganos adaptados a los movimientos y necesidades de la vida, en la constitución histológica de sus sistemas nerviosos, y en especial el del hombre, y en la sabia disposición y estructura de nuestros órganos y centros de percepción, en la facultad electiva de las plantas, en el instinto e inteligencia de los animales y, sobre todo, en las facultades espirituales del hombre, en su conciencia, en su razón, en su genio y en su voluntad, que prueban elocuentemente la existencia de un espíritu en la naturaleza, de una inteligencia previsora y organizadora de todo cuanto existe. Y a este espíritu universal, omnisciente y absoluto, a esta inteligencia suprema es a lo que el espiritista llama Dios.
    El concepto que los hombres y los pueblos se formaron del Ser Supremo estuvo en relación con su desarrollo moral e intelectual, con su grado de comprensión del Universo, con sus sentimientos estéticos y afectivos, los que son capaces de sentir y comprender las armonías de la naturaleza, de descubrir y apreciar la inteligencia que rige sus destinos y, en fin, de conciliar las anomalías y las antinomias aparentes de sus leyes, y de los contrarios deducir una síntesis armónica, son también los más capaces de comprender y de apreciar a Dios.
    La dialéctica deísta-espiritista consiste, pues, en una serie de razonamientos lógicos, fundados en el encadenamiento de causas y efectos naturales y de sus leyes, a veces aparentemente contradictorias, que obedecen a un principio inteligente, que parten de él y que lo mismo puede llamarse causa primera, que razón última.
    Veamos ahora en qué se diferencia el deísmo espiritista del que sustentan las teocracias y la mayoría de las religiones, lo mismo que del panteísmo en sus diversas concepciones.
    Las teocracias y las religiones en su mayoría no se diferencian gran cosa del politeísmo: pues si este llegó a divinizar las fuerzas de la naturaleza, los astros y los animales, poblando de dioses el cielo y la tierra, cayendo en las aberraciones más mostruosas hasta rendir culto a los órganos generatrices de la vida, y haciendo de cada cosa un dios, aquellas en cambio, ponen un dios en cada cosa y en cada lugar, diciendo, segín la frase consabida, que "dios está en todas partes", y con la cual no quieren significar el concepto panenteísta del Espiritismo que, como veremos más adelante, considera al Ser Supremo como el Alma del Universo, en cuyo seno, y en virtud de sus atributos, todo existe y se mueve y fuera de la cual no hay existencia alguna, sino como un ser personal y caprichoso que lo mismo se individualiza y habla con Adán, en el paraíso, que en los cielos con los arcángeles, que descienden al Sinaí a dar personalmente instrucciones de moral a Moisés, o manda mensajes a Mahoma, o bien se divide en tres personas distintas, una finita y otra infinita y la tercera todo y nada a la vez, o se localiza en el vientre de María; que, en fin, lo mismo se cierne en forma de anciano en el espacio, entre doradas nubes, que se circunscribe íntegramente en el límite reducido de una célula.
    Si el politeísmo ha hecho de cada cosa un dios y el monoteísmo teocrático y religioso lo ha personalizado, dividido y circunscrito, el panteísmo, en cambio, ha hecho de cada ser y de cada cosa un fragmento de Dios, y de Dios la suma o el producto de todos los seres y cosas del mundo; ha establecido, a priori, con Spinoza, la identidad sustancial entre lo relativo y lo absoluto, entre lo variable y lo inmutable y considerado al mundo como un puro fenomenismo, como la expresión de Dios. Dios es la sustancia pensante y el mundo el modo de su pensamiento. Y he aquí que si se afirma la realidad sustancial y posiitiva del mundo, se niega la existencia de Dios, y si se afirma la existencia de Dios como única sustancia, se niega la realidad positiva del mundo y se cae en escepticismo y en el absurdo de negar nuestra propia existencia. Haeckel ha expresado también con su concepción monista del Universo el pensamiento panteísta de Spinoza, y ha perfeccionado esta doctrina haciéndola accesible a las nuevas concepciones de la ciencia y de la filosofía natural; teoría que hoy es aceptada con el nombre de neopanteísmo y sirve de refugio a eminentes sabios, que hasta hace poco militaban en las filas materialistas y que hoy, merced a la psicología experimental y al Espiritismo, vénse obligados a admitir un principio espiritual en el hombre y en la naturaleza, pero sin establecer ninguna diferencia sustancial entre ambos. Y es muy natural que así sea y que, a fin de no destruir el monismo, traten de conciliar todas las fuerzas de la naturaleza, de identificar a Dios con el mundo y hacer del espíritu humano una parte integrante del espíritu universal. Pero la ciencia está muy lejos de afirmar estra identidad.
    En cuanto a la filosofía espiritista, es panenteísta y no panteísta: cree que todo está en Dios, y no que todo es Dios. Dice Allan Kardec:
    "La inteligencia de Dios se revela en sus obras, como la del pintor en el cuadro; pero, tan lejos están de ser las obras de Dios el mismo Dios, como está de ser el cuadro el pintor que lo concibió y ejecutó".

    Dios está en todas partes porque irradia en todas partes y puede decirse que el Universo está sumergido en la divinidad como nosotros lo estamos en la luz solar".

    Y Flammarion puntualiza:

    "Dios no puede estar fuera del mundo, sino que está en el mismo lugar que el mundo, del cual es el sostén y la vida". Si no temiésemos que se nos acusase de panteístas, añadiríamos que es el alma del mundo".


    Léon Denis expresa este mismo concepto:

    "La idea de Dios no expresa hoy para nosotros la de un ser cualquiera sino la idea del Ser que contiene a todos los seres..."

    El Doctor Gustavo Geley expresa en su interesante obra Interpretación sintética del Espiritismo la idea de un "panteísmo grandioso" que, según él, se desprende de la filosofía espiritista; pero debemos confesar que esta idea, por el hecho mismo de su grandiosidad, no corresponde al término panteísmo, que es demasiado estrecho para contenerla, máxime cuando el mismo Geley, en la citada obra, se pregunta con la sabia prudencia del filósofo que no aventura juicios prematuros, si

           "¿somos una parte integrante, una parte exteriorizada o una creación pura de la divinidad...?"

y deja la solución al porvenir del espíritu. El término que, a nuestro juicio, corresponde al deísmo espiritista es el de "panenteísmo" que hemos adoptado en este trabajo y que hemos tomado de Krause, célebre filósofo alemán, que hizo honor a su siglo y a la filosofía espiritualista.

Este esclarecedor texto ha sido extraído para nuestro provecho como estudiantes de la filosofía espiritista de la obra "ESPIRITISMO DOCTRINA DE VANGUARDIA" de Manuel S. Porteiro.
 En la foto el autor de este breve ensayo, Don Manuel S Porteiro.











miércoles, 29 de octubre de 2014

EL ARTESANO DE LA LUZ: LAS INSÓLITAS FOTOGRAFÍAS KIRLIAN DE ROBERT BUELTEMAN

by idafe

Cabecera artículo Robert Buelteman

retrato de Robert BueltemanLA BELLEZA DE LO INVISIBLE

Fotos Kirlian sin cámara Kirlian, esto es lo que obtiene el fotógrafo norteamericano Robert Buelteman desde hace unos 12 años usando un procedimiento  totalmente artesanal y tan arduo, que en esa docena de años de continuo trabajo, ha obtenido menos de una centena de fotos, todas ellas imágenes de una belleza sobrecogedora.

Esto tiene unos antecedentes que se remontan a 75 años atrás.

DESCUBRIMIENTO DEL EFECTO KIRLIAN

En 1939 el técnico electrónico Semyon Kirlian se encontraba reparando un aparato de rayos X, cuando una descarga eléctrica accidental provocó que alrededor de su mano se formara un nimbo de luz azulada. Semyon, impresionado, llamó a su esposa Valentina y ambos decidieron reproducir la experiencia: el resultado se repitió. Pero el detalle que llevaría a la pareja a investigar a fondo el fenómeno sería la circunstancia de comprobar que el halo luminoso de la mano de Semyon era irregular, mientras el de su esposa era más uniforme. Algo que pronto atribuyeron al delicado estado de salud de él y al excelente de ella.

Semyon y Valentina Kirlian

Los esposos Kirlian investigarían a partir de entonces, durante varias décadas, este fenómeno, llegando a obtener más de 30 patentes por sus inventos. Algo que fue posible merced a la ayuda por el Gobierno de la antigua URSS, que no sólo apoyaría sus investigaciones sino que las clasificaría como secretas. Razón por la que sus descubrimientos no llegarían a Occidente hasta la década de los años 60, treinta años después, merced a una serie de filtraciones que permitieron la publicación por Sheila Ostrander -en la década de los 70- de un libro llamado Descubrimientos psíquicos detrás del Telón de Acero.

Pero como ocure con todos los descubrimientos, hay siempre anhtecedentes y a veces hasta solapamiento en los experimentos que abren la puerta a los nuevos horizontes científicos. Por ejemplo, ya a comienzos del siglo 20, el sacerdote e inventor brasileño Roberto Landell de Moura, también realizó experimentos fotográficos de este tipo. Su pretensión de haber capturado el aura en la película causó bastante polémica que la iglesia le obligó a abandonar sus experimentos.

El efecto Kirlian siempre ha estado sujeto a una fuerte polémica, pues si para unos sería la demostración de la existencia de un cuerpo enérgetico o aura en torno a los seres vivos, lo que entronca directamente con lo que videntes de todas las épocas y tradiciones culturales de grandes civilizaciones como la china y la egipcia, entre muchas más, describieron o enseñaban desde hace miles de años; para otros solo reflejaría un fenómeno físico perfectamente encuadrable dentro de los hechos conocidos.

Fotos kirlian

EL TRABAJO DE ROBERT BUELTEMAN

Nacido en California (USA) Robert Buelteman, de 60 años, es un fotógrafo singular. Sus fotografías de flores y plantas están dotadas de una extraña belleza y son producto de un curioso experimento. Las imágenes que acompañan este artículo son fotografías de plantas,tomadas de una forma realmente especial.

Buelteman flores

Buelteman lleva a cabo su trabajo tomando como base los fundamentos de la cámara Kirlian, empleada desde comienzos de los años 40 del siglo pasado, para captar ciertas energías invisibles que rodearían los cuerpos vivos.

Comienza seleccionando un espécimen de la planta, por lo general cosechada de un jardín que cultiva para ese propósito. Su proceso requiere el uso de plantas que viven en el momento que hace su imagen o perderían la extraordinaria corona ultravioleta, la cual se genera por el paso de la electricidad de alto voltaje a través de la planta.

Buelteman 00

En un estudio completamente a oscuras, Buelteman corta cuidadosamente flores, tallos y pequeñas ramas de plantas con un bisturí, luego las coloca directamente sobre una placa fotográfica de 8x10 pulgadas con la superficie sensible hacia arriba, que a veces cubre con otra placa difusora para obtener más calidad en los detalles.

Todo este preparativo es colocado en un bastidor rodeado por un marco de seguridad de madera de 2x4 pulgadas para evitar la electrocución, dentro del cual va una chapa de aluminio flotando en una solución de silicona líquida, que se intercala entre dos piezas de plexigás gruesas selladas.

Buelteman 02

Finalmente, aplica una carga de 80.000 voltios al conjunto que ioniza el aire, consiguiendo así que el “aura” de las plantas quede plasmada en la placa. Después de la exposición inicial, Buelteman utiliza luces estroboscópicas adicionales y/o filamentos de fibra óptica con luz blanca para, minuciosamente, resaltar áreas seleccionadas de la planta, lo que aumenta el detalle y la iluminación general.

Buelteman 03

Robert Buelteman desarrolló esta metodología en 1999. Cada fotografía es un logro que solo se puede atribuir a un ser dotado de una paciencia comparable a la del santo Job, ya que una imagen puede llevarle hasta 150 intentos. En los doce años que lleva poniendo en práctica esta técnica, dedicando una media de 60 horas semanales, Buelteman ha producido menos de un centenar de fotografías. Durante sus experimentos iniciales, expuso 3.000 hojas de película de 8 x 10 transparencia, para obtener 25 imágenes que le parecieron satisfactorias. Como vemos, el fotógrafo no utiliza ninguna lente que distorsione los colores artificialmente.

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Buelteman nos muestra fotografías de flores y plantas rodeadas de un maravilloso despliegue de luminosos colores que se alejan de las tonalidades naturales. ¿Es esto realmente una flor y ha estado oculta toda la vida?. O, dicho de otra forma, ¿es esta realmente la vida que está oculta detrás de la apariencia de la flor?

En una entrevista. Robert Buelteman, habla de sus motivaciones y fotografías, dice:

“En contraste con los fotógrafos que recurren a la tecnología digital como nuevas herramientas para alcanzar su libertad creativa, regresé a la sencillez, a la artesanía consciente y la exposición directa de los medios fotográficos para encontrar mi propia línea expresiva.  En momentos en que la comunidad fotográfica está inundado de influencia de las empresas, lo que resulta en una dependencia necesaria de cada fotógrafo de tecnologías propietarias sofisticados, traté de hacer un arte que nos recuerda que la creatividad no tiene dueño”.

Green Mandala

“Mis fotogramas se realizan mediante el uso de la propia planta viva como un filtro a través del cual se pasan la electricidad y  luz dada por la fibra óptica, dejando el campo en sombra y la energía de la planta expuesta en grandes hojas de transparencias en color. Con estas obras trato de hacer la vida en sí presente, revelando su gloria y sondear su misterio”.

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Y añade:

"No he encontrado el nombre o descripción en que pueda encajar perfectamente lo que hago, pero mi trabajo en su esencia es acerca de la exploración. Yo diría que es un viaje de descubrimiento en el nexo entre el arte y la ciencia. "

Por nuestra parte solo podemos invitarles a disfrutar, intuir y soñar con la asombrosa y trascendente belleza de las fotografías tomadas por un artesano de la luz, Robert Buelteman.

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